Início
A alopecia por diluição da cor é uma displasia folicular de pelos de cor diluída associada a defeito de pigmentação e à formação de pelos. Suspeita-se do envolvimento de um gene autossômico recessivo. É comum em cães com diluição de cor, como aqueles criados para serem azuis (diluição do Preto) ou fulvos (diluição do Marrom).
O distúrbio é comum em Doberman Pinschers, mas ocorre também em outras raças, incluindo os Yorkshire Terriers, Pinschers miniatura, Dogue Alemães, Whippets, Galgo Italianos, Salukis, Chow Chows, Teckels, Silky Terriers, Boston Terriers, Terra Novas, Berneses, Pastores de Shetland, Chihuahuas, Schipperkes, Poodles e Setter Irlandeses.
Os cães afetados parecem normais ao nascimento, mas, em geral, começam a perder pelos no dorso do tronco entre seis meses e dois anos de idade. Embora o afinamento da pelagem quase sempre progrida para a alopecia parcial ou completa, só há perda de pelagem diluída. Pelame de cor normal (não diluída) não é afetado.
É bastante comum ocorrer piodermite superficial secundária.
Se faz necessário fazer diagnóstico diferencial para as seguintes enfermidades: dermatofitose, sarna demodécica, piodermite superficial e causas de alopecia endócrina, como, hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e dermatose responsiva a hormônio sexual.
O diagnóstico é baseado em histórico, achados clínicos e eliminação de outros diagnósticos diferenciais.
Os exames complementares incluem tricograma e dermato-histopatologia. O tricograma pode ser feito no próprio consultório e consiste no exame microscópico dos pelos afetados, onde se visualizará na medula e córtex dos pelos agregados grandes de melanina e defeitos e fraturas na cutícula. Este exame só poderá ser feito enquanto o animla ainda estiver perdendo os pelos, após este período somente através de exame dremato-histopatológico.
Não existe tratamento específico para a reversão ou prevenção da queda dos pelos.
Com o tempo o animal apresentará numerosos comedões e cistos miliares na área de pele afetada, devido à obstrução dos folículos pilosos de acordo com o envelhecimento do cão. Este fato é bastante comum nos cães de raças alopécicas. Devido a estes sinais clínicos, a pele deve ser tratada sintomaticamente com xampus comedolíticos ou antibacterianos.
No caso de piodermite superficial, o tratamento com antimicrobianos também se faz necessário.
É um problema estético que não afeta a qualidade de vida do cão, porém, cuidados coma pele como proteção como o sol devem ser tomados.
***Dr.William Mendes
CRMV/RJ-9707
Mestre em clínica médica e reprodução pela UFF
Doutorando em clínica média e reprodução pela UFF
Especialista em Dermatologia veterinária pela FATEC RJ
Dermatologista veterinário no Hospital Veterinário Botafogo
O distúrbio é comum em Doberman Pinschers, mas ocorre também em outras raças, incluindo os Yorkshire Terriers, Pinschers miniatura, Dogue Alemães, Whippets, Galgo Italianos, Salukis, Chow Chows, Teckels, Silky Terriers, Boston Terriers, Terra Novas, Berneses, Pastores de Shetland, Chihuahuas, Schipperkes, Poodles e Setter Irlandeses.
Os cães afetados parecem normais ao nascimento, mas, em geral, começam a perder pelos no dorso do tronco entre seis meses e dois anos de idade. Embora o afinamento da pelagem quase sempre progrida para a alopecia parcial ou completa, só há perda de pelagem diluída. Pelame de cor normal (não diluída) não é afetado.
É bastante comum ocorrer piodermite superficial secundária.
Se faz necessário fazer diagnóstico diferencial para as seguintes enfermidades: dermatofitose, sarna demodécica, piodermite superficial e causas de alopecia endócrina, como, hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e dermatose responsiva a hormônio sexual.
O diagnóstico é baseado em histórico, achados clínicos e eliminação de outros diagnósticos diferenciais.
Os exames complementares incluem tricograma e dermato-histopatologia. O tricograma pode ser feito no próprio consultório e consiste no exame microscópico dos pelos afetados, onde se visualizará na medula e córtex dos pelos agregados grandes de melanina e defeitos e fraturas na cutícula. Este exame só poderá ser feito enquanto o animla ainda estiver perdendo os pelos, após este período somente através de exame dremato-histopatológico.
Não existe tratamento específico para a reversão ou prevenção da queda dos pelos.
Com o tempo o animal apresentará numerosos comedões e cistos miliares na área de pele afetada, devido à obstrução dos folículos pilosos de acordo com o envelhecimento do cão. Este fato é bastante comum nos cães de raças alopécicas. Devido a estes sinais clínicos, a pele deve ser tratada sintomaticamente com xampus comedolíticos ou antibacterianos.
No caso de piodermite superficial, o tratamento com antimicrobianos também se faz necessário.
É um problema estético que não afeta a qualidade de vida do cão, porém, cuidados coma pele como proteção como o sol devem ser tomados.
***Dr.William Mendes
CRMV/RJ-9707
Mestre em clínica médica e reprodução pela UFF
Doutorando em clínica média e reprodução pela UFF
Especialista em Dermatologia veterinária pela FATEC RJ
Dermatologista veterinário no Hospital Veterinário Botafogo
Fonte: martinellikennel.blogspot.com.br/
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
